segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Maior doadora de leite materno do Brasil perde mais uma batalha: a estupidez venceu a solidariedade

Depois de um imbecil falar uma estupidez daquelas sobre o filho da Sandy, ( tal de Rafinha Bastos ) agora este outro filhote de besta me faz esta. Cada vez vejo que fiz bem em nunca ter deixado meus filhos assistirem aquela bagaceragem que era o tal de programa CQC que de engraçado nunca teve nada. Um bando de boiolas que se quer sabem se expressar, uns babacas abichalhados que para terem repercussão nacional apelam para o besteirol desenfreado. Homem que é homem não fala metade das bobagens que estes vermes falam. Na verdade para falarem uma palavra sobre esta mulher da reportagem, uns vermes imbecís desses deveriam pedir licença em algum órgão federal, mas não. Eles falam suas merdas até pelos cotovelos e a justiça da razão para essas amebas e assim criam uma população de amebas em nossas emissoras de televisão. Não é por menos que novelas e big brother fazem sucesso. Tudo que é podre neste país faz sucesso. Se o Brasil fosse um país sério este vagabundo deste humorista de quinta categoria deveria estar hoje atrás das grades e esta senhora sendo indenizada e continuando a fazer sua doação de leite. Ou o que nossa justiça espera? Que aquele humorista delinqüente de agora em diante faça o papel que esta senhora deixará de fazer pela sociedade?? Quanto vale o papel desta senhora na sociedade? Quanto vale o papel de um humorista vagabundo que passa o dia pensando bobagens, para nossa sociedade? Os papéis estão se invertendo. Vagabundo estão super valorizados e pessoas que fazem e pensam no bem estão sendo desvalorizadas a ponto de desistir de suas tarefas benéficas a nossa sociedade e nossa justiça tem uma carga de culpa muito grande por isso. Confesso que nunca gostei de nenhum destes humoristas do CQC, mas também confesso que não via neles pessoas tão desprezíveis e inúteis como eles estão se apresentando. Mais uma vez a justiça não foi feita e está mais do que na hora de tirarem aquela tarja dos olhos de nossa justiça, pois ela está prejudicando pessoas honestas em prol de um bando de sem função! Tomara Deus que um dia isso mude, porque está afetando os valores de nossa sociedade e isso não nos trás benefícios algum. E na minha opinião está na hora de mudar a forma de escolher juízes. Mais qualidade, mais sensibilidade, mas conhecimento jurídico e menos poder aquisitivo. Em tudo neste país o que conta é: Quem é e filho de quem ele é e não o que sabe e qual sua capacidade. Se for filhinho de papai tem grandes chances, mas se seu pai não for um grande jurista, um grande juíz ou um grande advogado, não serve para nosso país e assim caminhamos com filhinhos de papai nos levando para o mais profundo mar de lamas e sem mais um pingo de confiabilidade. Assim era com médicos e outras profissões, mas isto já está mudando a partir do momento que um filho de pedreiro poder ser médico com seu conhecimento e sua vontade de servir e não pelo que irá receber no final do mês como vinha acontecendo. Tomara Deus que isso aconteça também em nosso judiciário!



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Michele Maximino, a maior doadora de leite materno do Brasil (Reprodução)
Texto enviado a Pragmatismo Político pelos autores Michele Maximino e Ederval Trajano



Em Janeiro de 2009 chegamos à cidade de Quipapá para prestar concurso público para a Prefeitura Municipal. Enquanto tentava uma vaga para Professor de História, Michele Maximino tentou uma vaga para Técnica de Enfermagem. Com o resultado do concurso, comemorei o primeiro lugar, mas Michele não obteve êxito. Em junho de 2009, tomei posse do cargo e em julho comecei a trabalhar. Pedi remoção do concurso estadual, da Escola Bernardo Vieira de Melo, em Jaboatão dos Guararapes, para a Escola Dr. Fernando pessoa de Méllo e finalmente estava em uma cidade pequena, com cerca de 25 mil habitantes, e de uma receptividade grandiosa. Boas amizades, clima bom, custo de vida melhor ainda, sem trânsito, violência quase inexistente, típica cidade do interior onde todos se conhecem. Um belo local para criar filhos e educá-los.

No dia 03 de outubro 2013 tudo mudou. Em um programa ‘humorístico’ de televisão em rede nacional e internacional, blindados pela liberdade de expressão, somos atacados (relembre aqui) por um projeto de humorista que em pouco mais de um minuto e meio desferiu vários golpes contra a honra e a dignidade de uma doadora, que além de doar mais de trezentos e cinqüenta litros de leite humano, ainda dirigia cerca de 80 quilômetros até o banco de leite mais próximo, na cidade de Caruaru, PE. (acesse aqui o site de Michele)

Tudo mudou. Pessoas ligavam, passavam mensagens, comentários nas ruas, risadas em grupos, ataques no facebook; casos típicos de uma pequena cidade do interior e de uma pequena minoria que é invejosa e caluniosa. Quipapá não se resume a essas pessoas, elas não representam o sentimento da maioria.

Fomos vencidos, perdemos a primeira batalha. Uma pequena parcela da população regida pela “simples piada” de Danilo Gentili que até hoje “surfa” na onda da piada, nos atacou covardemente. Já Danilo Gentili ganhou mais seguidores no facebook; ganhou mais audiência em seu programa; conseqüentemente mais patrocinadore$; uma nova emissora (SBT); um salário que pode saltar de 70 mil para até 700 mil mês.



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Quem ganhou com a piada? Michele deveria ser alvo de chacota em rede nacional por que fazia campanha para incentivar mais doações de leite humano? Desde o momento percebi que existe uma inversão de valores nesse episódio. A doadora de leite humano que salva vidas foi transformada em uma criminosa, pelo simples fato de doar leite e sensibilizar outras lactantes a doarem o seu excesso de leite materno.



Mais uma batalha perdida

No último domingo (26 de janeiro de 2014) saímos da cidade e estamos recomeçando nossas vidas no Recife. Incertezas é o nome dessa mudança de vida, causada por “uma simples piada”. Deixei cinco anos de uma vida tranqüila, um concurso municipal, em virtude de uma humilhação em rede nacional.

Recomeçar é a palavra de ordem, procurar uma escola para meu filho Gabriel estudar, procurar um emprego para Michele Maximino, trabalhar e ajudá-la a esquecer tudo. Não estamos arrependidos de nada, faríamos tudo novamente, pois temos a certeza que Deus está no comando e não vai nos abandonar. Perdoamos todos que nos fizeram mal, pois tenho a certeza que ódio é um sentimento que devemos eliminar para não desencadear outros males. Doar é dividir o seu amor com o próximo.

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